Riqueza, Poder e Glória



 “É quase impossível a um rico se salvar”.  Jesus, em Lucas, 10.24.


“Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores”.    1 Timóteo 6:10.


 “E a que caiu entre espinhos, esses são os que ouviram e, indo por diante, são sufocados com os cuidados e riquezas e deleites da vida, e não dão fruto com perfeição”.  Mateus 13:8

Eu, Waldecy Antonio Simões, internauta ativo na propagação da Palavra de Deus, pertenço a uma das 398 congregações pelo mundo que santificam o sábado como o Dia do Senhor, portanto somos os remanescentes que não aceitaram a subserviência aos papas romanos de tantos erros, servos de Satanás. Siga o Link:

http://gospel-semeadores-da.forumeiros.com/t12521-todas-as-igrejas-que-guardam-o-sabado. 

“Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo”. Romanos 9:27



A respeito da riqueza material, a Palavra de Deus Escrita nos revela que quem concede e gerencia as riquezas materiais é o próprio Satanás:

“E disse-lhe o diabo: Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória; porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero”. Lucas 4:6

“Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores”.    1 Timóteo 6:10.

Portanto, está provado biblicamente que é Satanás quem enriquece as pessoas, é quem distribui poderes temporais e riquezas e gerencia a vida dos abastados, pois depois de enriquecer as pessoas, dificilmente ele  as perderá como futuros hóspedes no Inferno.

Jesus afirmou que é QUASE impossível a um rico se salvar:

 “É quase impossível a um rico se salvar”.  Jesus, em Lucas, 10.24.

Portanto, é a Palavra de Deus Escrita que revela ser Satanás quem abarrota os cofres dos ricos, e enriquece quem ele quiser.  Pela Nova Mensagem, o Senhor Deus não pode enriquecer ninguém, pois diferente disso, ele seria um incoerente, depois de do Senhor Deus ter regido que é quase impossível a um rico se salvar.  Então, entende-se perfeitamente que quem enriquece não teve a ajuda do Deus e Senhor, mas o próprio Satanás!

Não me refiro à prosperidade SUFICIENTE prometida aos justos, principalmente aos que recolhem os dízimos, mas à abastança, ou seja, ao acúmulo de riquezas nas mãos de poucos, impedindo a redistribuição de rendas para acabar com a fome aguda e mortal dos rincões de miséria.  Jesus bem explicou isso:

  “Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã trará os seus próprios cuidados...”.  Jesus, em mateus, 6.34.

 “Ouvi isto, vós que engolis o pobre e fazeis perecer os humildes da terra: não esquecerei jamais os vossos atos; converterei vossas festas em luto e vossos cantos em elegias fúnebres”.!  Amós, 8.10

  “Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã trará os seus próprios cuidados...”.  Jesus, em Mateus, 6.34.

 “Ouvi isto, vós que engolis o pobre e fazeis perecer os humildes da terra: Não esquecerei jamais os vossos atos; converterei vossas festas em luto e vossos cantos em elegias fúnebres”.!  Amós, 8.10

 Frequentemente, agradeço ao Senhor por não me ter feito nascer em berço de ouro, pois se isso tivesse ocorrido, estaria preocupado apenas em preservar meus bens e procurar aumentar, cada vez mais, o meu patrimônio. E com isso, o Senhor Deus ficaria em segundo plano, ou em plano nenhum, com geralmente acontece, inviabilizando a minha salvação e a dos meus, conforme Marcos, 10.25:

 “Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes; porque o Senhor tem dito: De maneira alguma te deixarei. Nunca mais te abandonarei”.  Hebreus, 13.5.

 A maior das fontes dos maiores males do mundo vem do amor ao dinheiro, prestígio e poder.

 Porque a raiz de todos os males é o amor ao dinheiro.   Timóteo,   6.9.

 “Se, pois, não vos tornastes fiéis na aplicação das riquezas de origem injusta, quem vos confiará a verdadeira riqueza?”. Jesus, em Lucas, 16.11, mostrando que se o rico não dividir sua riqueza com o pobre, não terá parte com Deus na eternidade.

“Ai de vos, que ajuntais casa a casa, que acrescentais  campo a campo, até que não haja mais lugar, e que sejais os únicos proprietários da terra”. Advertência  do  Senhor,  em  Isaías,   5.8.

 A riqueza é uma condição confortável, mas que afasta o homem de Deus, exceto raras exceções.  Ao rico, perante os Céus, segundo as Escrituras, não adianta fazer caridade com os excedentes do dinheiro, é necessário, segundo Marcos, 10.21, para merecer um lugar no Reino de Deus  desfazer-se de toda a riqueza, ficando somente com o suficiente para manter uma vida digna, e distribuir aos sem comida toda a sua fortuna. É difícil? Sim, é quase impossível, mas é exatamente por ser muitíssimo difícil o rico desligar-se de seu ídolo dinheiro, que Jesus revelou:

 “É quase impossível a um rico se salvar”.  Jesus, em Lucas, 10.24.

Detalhes mais que suficientes em meu blog:


    http://oexemplodojovemrico.blogspot.com.br/  

 Como agiam os merecedores do Reino de Deus:

 “Tendo sustento e com o que nos vestir, estamos contentes”. A Segunda carta de Paulo a Timóteo, 6.8, revelando que o cristão tem de se contentar com o suficiente.

 O que disse Jesus a respeito de armazenar dinheiro e bens:

 “Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã trará os seus próprios cuidados...”.  Mateus, 6.34.

Eis os conselhos do Espírito Santo de Deus aos ricos:

"Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos;   Que façam bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente, e sejam comunicáveis;   Que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam se apoderar da vida eterna".    1 Timóteo 6:17-19

 Porque se preocupar mais com o espírito que com a carne:

 “Nós não somos seres humanos que têm uma experiência espiritual. Nós somos seres espirituais que têm uma experiência humana. Nós só temos que acreditar. E quanto mais a realidade parecer ameaçadora e difícil, mais firme e urgentemente nós temos que acreditar. Marie Joseph Pierre Teilhard de Chardin, padre católico e brilhante escritor, teólogo, filósofo francês.

 O conteúdo acima nos mostra que temos de dar valor muito maior ao nosso espírito, deixando a carne para um segundo plano.  Dar valor maior ao espírito é fazer o possível para viver as normas ditadas a todos pelo Criador, e isso significa dar menor valor às coisas do corpo, as visíveis.

 A filosofia que trata das coisas do mundo:

 "Há muitas pessoas vivendo numa prisão imaginária, são os prisioneiros de suas próprias mentes, ali jogados pelas limitações impostas a si mesmas, aceitando a pobreza e a derrota". Andrew Carnegie

 A filosofia que cuida das coisas de Deus:

 “Quem quiser vir após mim, terá de renegar a si mesmo, dia a dia, tomando a sua cruz me seguindo. De que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e vier a perder a sua alma?”.  Jesus Cristo, no Evangelho de Lucas, 9.23 a 25.

 Frequentemente, agradeço ao Senhor por não me ter feito nascer em berço de ouro, pois se isso tivesse ocorrido, estaria preocupado apenas em preservar meus bens e procurar aumentar, cada vez mais, o meu patrimônio. E com isso, o Senhor Deus ficaria em segundo plano, ou em plano nenhum, com geralmente acontece, inviabilizando a minha salvação e a dos meus, conforme Jesus, AM Marcos, 10.25:

 Mas porque Jesus afirmou que é quase impossível a um rico salvar, de forma tão convicta? As respostas estão abaixo colocadas.

 “Alertem aos ricos do presente século para que não sejam orgulhosos, e que não depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus”.  I Timóteo, 6.17.

 Até o clero católico se apóia em riquezas materiais, pois mantém extensas terras por todo o mundo e milhares de milhares de imóveis, além do esplendoroso vaticano com seus 11.000 metros quadrados de fina construção sobre 465.000 metros quadrados bem valorizados, que segundo a Mídia em 2016 o patrimônio da Igreja coma três trilhões de dólares e os clérigos que administram essas riquezas não as dividem, de jeito nenhum, e se dizem pobres. Pobre era Simão Pedro que nem uma moedinha tinha para dar a um mendigo, mas com a Herança do Mestre, curou-o das pernas entrevadas, coisa que nenhum das centenas de papas católicos jamais conseguiu realizar 

Eis o que Deus quer que façamos com nossas riquezas terrenas, que passam logo, em favor de uma eternidade que não se acaba nunca:

 “E perseveraram na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.  ...todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens e distribuíam o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade”. Atos dos Apóstolos, 2.38 a 45.

 Veremos, aqui, de forma clara e compreensível, porque Jesus afirmou que é quase impossível a um abastado salvar-se na eternidade.

   “Dar-te-ei todo este poder e glória desses reinos, porque me foram dados, e dou-os a quem quero”.  Satanás, tentando Jesus com riquezas materiais, em Lucas, 4.6.

 Mortal advertência do Senhor, revelando a força de Satanás, em Lucas, 4.6, mostrando que a glória antiga de Satanás lhe foi tirada, mas, por enquanto, ainda não foi lhe tirado o poder.

 “Aqueles que ambicionam tornar-se ricos caem nas armadilhas do demônio e em muitos desejos insensatos e nocivos que precipitam os homens no abismo da ruína e da perdição.  Porque a raiz de todos os males é o amor ao dinheiro.    A duração de todo poder é breve”.
Advertência do Senhor Deus aos ambiciosos,  na Primeira Carta a Timóteo,   6.9.

 “Quem pouco tem é que procura exibir o que possui”.
Axioma da sabedoria popular.

“Vai, desfaça-te de teus bens em favor dos mais necessitados e só então poderás seguir-me”.  Jesus Cristo em Mateus 19.21.

Sempre que tenho a oportunidade, repito às pessoas que estou sempre a agradecer imensamente ao Senhor, por ter-me feito nascer na pobreza, pois se tivesse nascido em berço esplêndido, dificilmente estaria em comum união com Ele. A riqueza sempre colocou Deus a um segundo plano, pois quem nasce abastado poderá até se ligar um pouco com Deus, com de forma insuficiente.  Deus quer que ele seja amado muito mais que as riquezas e se aborrece quando o homem prefere as coisas do mundo.


http://eimpossivelaumricosesalvar.blogspot.com.br/

É lógico que dificilmente (quase impossível) que um rico aceite dividir suas riquezas com os miseráveis, mas essa é a primeira condição para uma comum união com Deus, abrindo as portas da felicidade eterna.

“Queres, de fato, me seguir? Vai, vende tudo o que tens e distribua-os aos pobres, e só então poderás seguir-me e terás um lugar reservado no Céu”.  Jesus, em Marcos, 10.21



No Sermão da Montanha, a primeira pregação de Jesus ás multidões, ele exalta os pobres, revelando que veio preferencialmente pelos pobres, e condena os ricos, materialmente falando, em Mateus, 5.3 e seguintes:

“Bem-aventurados os humildes se espírito, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados os que choram, pois serão consolados”.

Bem-aventurados vós, que agora tendes fome. Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque haveis de rir”.  Jesus, em Lucas, 6.21

Mas quanto aos ricos:

“Mas ai de vós ricos, pois já tendes a vossa consolação”. Jesus, em Lucas, 6.24 a 36.  Os ricos preferem viver das maravilhas mundanas proporcionadas pelas riqueza e poder nesse curto tempo de vida que tomar, por que é algo concreto, palpável, visível que seguir a Jesus e sua Grande Promessa.  Portanto, escolheram os prazeres finitos da Terra que os infinitos no Reino de Deus. Péssima e altamente lamentável escolha!




"Atendei, agora, ricos, chorai lamentando por causa das desgraças que vos sobrevirão O vosso ouro e a vossa prata estão enferrujados e a sua ferrugem testemunhará contra vós e devorará as vossas carnes".   Tiago, 5.1 a 3.

Jesus veio à terra preferencialmente aos pobres  (Ver Mateus, capítulo 5, no Sermão da Montanha, as bem-aventuranças), pois detesta os que se apropriaram dos bens da Terra em demasia. Esses dependem mais de suas riquezas que do Criador.

Deus ama a quem depende dele, a quem o tem sempre em primeiro lugar, e as riquezas impedem essa relação de amor de Pai e filho, ou seja de dependência.  Um bom exemplo disso nos deu Jesus, em Marcos, 10.14 Jesus revela que quem não receber o Reino de Deus como uma criança, não herdará o paraíso. 

O Senhor Deus, nosso Pai e Criador, quer que sejamos inteiramente dependente dele, e a riqueza impede essa bênção.

   Um dia, fiquei a ouvir um famoso pastor, o dono único da maior igreja progressista do Brasil, com milhares de templos funcionando, e proprietário de uma grande rede de TV (que hoje exibe até novelas com fortes teores de sensualidade), a explicar o Sermão da Montanha, versículo a versículo. Confesso que detalhava de modo bem convincente -- pois antes de montar a sua grande estrutura, participava, humildemente, como real pastor de Deus, adjunto a outra congregação --, mas quando chegou ao ponto onde o Cristo Jesus abominava a riqueza material, com a cara mais lavada do mundo ele concluiu: “Bem, o ouro aqui ao qual Jesus se referiu não é o dinheiro, mas sim, “as coisas do mundo que estão sobre a Terra”.  Como naqueles desenhos em quadrinhos, quase caí para trás com tamanha hipocrisia!

          Pode-se comparar a nossa vida na Terra a apenas um teste.  Como o Criador testou a obediência de Adão e Eva, põe à prova os filhos deles.  Por esse tempo de teste, o Senhor escolherá os seus eleitos e abandonará nas mãos do demônio aqueles que não forem aprovados nessa prova obrigatória, na qual não se pode colar. Deus concedeu a máxima felicidade possível ao homem e à mulher que criou e deu a eles um teste fácil de cumprir, mas lamentavelmente falharam.  Hoje tudo se repete. Deixou-nos a sua Lei e, quando os homens deturparam-na, numa nova e monumental chance reformou a lei definitivamente por intermédio do Messias.  

Nada mudou nos fundamentos básicos da Lei. Por exemplo: Jesus resumiu os mandamentos contidos nas pedras da Lei em apenas dois, mas esses, se obedecidos de fato, abrangem perfeitamente todos os outros, pois só se ama a Deus guardando todos os Dez Mandamentos, conforme a Palavra de Deus na Epístola de Tiago, 2.10, 8 e 11.  

É extremamente necessário que os guardemos com real convicção todos os Mandamentos, a despeito dos fortes chamados contrários do mundo, pois Jesus os utilizou como os fundamentos do cristianismo.


 http://otratadosobreasleisdedeus.blogspot.com.br/

     Esse teste terreno é uma prova decisiva, mas mesmo sendo difícil, por sua incomensurável importância, temos de passar por ela a contento, custe o que custar. Essa prova tem por fundamento renegar o visível pelo invisível amor de Deus e, por isso, é sumamente necessário nunca dar valor exagerado ao dinheiro, ao patrimônio.

Sabemos que o dinheiro é necessário para nos mantermos com dignidade e com conforto, porém, quando ultrapassamos o suficiente para uma vida digna em busca da fortuna, passamos à avareza, à usura, à acumulação, querendo encher os cofres além do necessário, tentando superar o vizinho e o concorrente pela exibição de riqueza, ou os que estão no topo do mundo buscam acirradamente estar em primeiro lugar, é certo que não seremos aprovados no teste terrestre

Conforme as Sagradas Escrituras, o pecado da usura, da acumulação de bens, é agravado terrivelmente perante Deus quando for realizado tirando, mesmo que indiretamente, o pouco daquele que pouco tem. Eis a ira de Deus a respeito:

 “Ouvi isto, vós que engolis o pobre e fazeis perecer os humildes da terra: Não esquecerei jamais os vossos atos; converterei vossas festas em luto e vossos cantos em elegias fúnebres”.!  Amós, 8.10

 Ai  desses pobres infelizes que acumulam exageradamente!   Deus promete a eles o eterno castigo, e a palavra de Deus é sempre dinâmica e, por isso, está sempre em evidência e jamais será modificada!    Eis como Deus retrata aqueles que vivem apegados à riqueza:

 “E Jesus disse então ao povo:  “Guardai-vos escrupulosamente  de toda avareza,  porque a vida de um homem (ou mulher), ainda que esteja em abundância,  não depende de suas riquezas”.   Advertência  de  Jesus,  em  Lucas,   12.15.

 “que os ricos não depositem a sua esperança na instabilidade das riquezas, mas em Deus”. I Tiago, 6.17.

Na atualidade, quem são esses a quem Deus promete a morte eterna? São aqueles que acumulam o fruto da sua rapina predadora, em suas diversas formas, em detrimento de uma justa distribuição da renda, como também os que acumulam, de modo exagerado, além do que podem usar, como veremos a seguir.

“Ai de vos, que ajuntais casa a casa, que acrescentais  campo a campo, até que não haja mais lugar, e que sejais os únicos proprietários da terra”. Advertência  do  Senhor,  em  Isaías,   5.8.
 “Não se pode servir  a Deus  e à riqueza”.  Advertência de  Jesus, em Mateus,  6.24.

 “Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a ferrugem e as traças  corroem e os ladrões roubam.  Ajuntai para vós  tesouros no céu,  onde não os consomem as traças, nem a ferrugem e nem os ladrões roubam,  Porque onde está o teu tesouro, está, também, o seu coração”.  
Revelações de  Jesus, em  Mateus,   6.19.

 Jesus deixa bem claro que se em sua curta passagem pelo mundo você só se interessar pelos bens temporais, o seu coração  estará  ligado  aos bens passageiros, e ruirá com eles.  No entanto, se em seu coração se preocupar muito mais com  a  riqueza que nunca se acaba, que é a palavra provinda do Espírito Santo de Deus, e viver coerentemente por ela, será inundado pela sabedoria divina, pelo avivamento espiritual, que são os veículos  que conduzem  à plena paz de Deus e a paz eterna.  Essa promessa vale infinitamente mais que todo o ouro do planeta.  A bem da sua eternidade, vale muito  refletir longamente sobre a palavra, em Mateus  6.19.


 Na verdade, os  homens dotados de grande ambição, que só se preocupam com as coisas materiais, são de uma voracidade impressionante: quanto mais conseguem, mais querem ter. Por mais que possuam, não se contentam nunca com o que já conseguiram, o que certamente lhes garantiria uma vida muito confortável e sem preocupações financeiras, estendidas, também, depois, aos seus próximos descendentes, por toda a vida deles.  Entretanto, na busca frenética de mais riqueza e poder, competitivos e vaidosos ao extremo, de coração endurecido, insensíveis aos males que possam produzir, agressivamente, vão pisando em tudo e em todos se for necessário, acumulando o fruto da sua rapina predadora em detrimento de uma justa distribuição da renda.


  
“De fato, o homem  passa como uma sombra,  é em vão que ele se agita,  amontoando sem saber quem o recolherá”.   
Sentenças  do Senhor  Deus, nos Salmos,  38.7  grego   e  39 hebreu.

 Para destacar a impiedade que ocorre hoje na relação da elite com o proletariado, lembro-me de que, em 1960, ainda um jovem com 20 anos, eu ganhava apenas um salário mínimo.  Com aquele mínimo de lei,  além de alimentar-me, eu ainda comprei um piano nacional, novo, a prestações, o que seria impossível nos dias de hoje, 2016.  Com um salário mínimo daquela época, um trabalhador pagava aluguel de uma boa casinha com três cômodos;  alimentava e vestia sua família, mesmo com simplicidade.  Quem ganhasse um pouquinho mais, ainda conseguia comprar um lote de terreno legalizado na periferia e construía a sua casa, mesmo que fosse por etapas.  Mas hoje, tudo mudou, pelo simples fato de que o dinheiro da pobreza progressivamente migrou para os cofres da alta elite. Hoje, até um  bom par de tênis pode custar até mais o dobre de um salário mínimo. Na verdade, a renda geral foi sugada impiedosamente pela elite,  como nos tempos da Idade Média e, por esse motivo,  aumentou, de modo exagerado, o número de favelas e outros rincões de pobreza nos últimos tempos.

 A modernidade não influiu na exagerada distância entre o rico e o pobre, aliás, a globalização veio agravá-la bastante. Todos sabem que hoje, quem ganha apenas um salário mínimo e tem filhos, se não tiver casa própria terá de “morar” sob os viadutos.

 Essa situação de miséria e abandono não foi consequência do aumento da população, mas sim da impiedosa e desastrosa distribuição de renda nesse país desigual, além da agravante de que os impostos têm os percentuais mais altos do mundo. Os preços de muitos produtos, como os dos medicamentos e dos serviços de grandes empresas, se comparam aos do Primeiro Mundo, contudo, os salários acompanham os dos países menos desenvolvidos.

 Muitos não pensam assim e afirmam que o Brasil  é um emergente país e candidato ao grupo dos países de Primeiro Mundo, mas esquecem-se de que o primeiro ingrediente moral para se medir a situação de um país é a situação do povo como o principal fator de uma nação, e isso vai mal. Aliás, vai muito mal. Acaso o bem estar do povo não é absolutamente mais importante do que o status do país no cenário mundial?  Também a Coréia do Norte tem status mundial, com grande armamento de guerra, mas exatamente por isso suas crianças miseráveis morrem de fome.

 A mim pertencem a vingança e as represálias”.    Sentença do Senhor  em  Deuteronômio,  32.35.

 O dinheiro é um deus pagão para aqueles que verdadeiramente o adoram.  Muitos fazem negociatas sujas que enchem, cada vez mais, os seus cofres e, quando um desses fica velho, quando, então, presume-se que deveria preocupar-se mais seriamente com o seu espírito, porque é certo que está chegando a sua hora, entretanto, literalmente viciado pelos procedimentos habituais praticados por toda  a vida, continua a esforçar-se para aumentar, cada vez mais, a sua fortuna, como se a pudesse carregar para a outra vida.  Isso revela uma maldição advinda de seu culto ao dinheiro.

“Porque nada trouxemos ao mundo, como tampouco  nada  poderemos levar”.  Revelações do Senhor Deus, em   I Timóteo,   6.7.

 Os que buscam intensamente a prosperidade material têm verdadeira ojeriza às coisas espirituais, e procuram rechaçar qualquer sentimento mais sério em relação ao Senhor Deus, pois, se se dispusessem a viver de acordo com os preceitos do real sentimento cristão, teriam de abandonar o doce modo de vida que o dinheiro pode conceder. Conforme Marcos, 10.17, teriam que distribuir com os que nada têm, no mínimo, o excedente de suas riquezas e isso jamais consentiriam, pois isso significaria a parte bem maior de todos os seus bens. Por tudo isso, mesmo aqueles que crêem na existência de Deus, por conveniência, o relegam sempre a um plano menor.  Suas frases prediletas são:  “Dinheiro chama dinheiro”,  e,  “Vamos aproveitar a vida porque ela é curta”. 

 A vida é realmente muito curta para quem tenta compará-la com a eternidade, entretanto, foi criada pelo Altíssimo para que, nesse tempo muito precioso,  possamos  enriquecer o espírito, o que só pode ser conseguido por esse corpo mortal, que agora, antes de virar pó, é ator de um papel da mais alta importância, porque o espírito só poderá obter merecimentos para uma outra vida, eternamente farta, enquanto, necessariamente, habitar o  respectivo corpo.

 A vida de um abastado também é tão curta, tão insignificante como um grão de areia está para um grande deserto, então, ele se preocupa bastante com o nada que para ele parece tudo e se esquece do tudo, que para ele parece ser nada.

 “Nada há mais iníquo do que o amor ao dinheiro. A  duração  de  todo  poder  é  breve”. Preceitos do  Eclesiástico, em  10.10.

 A maioria que ama o dinheiro, poder, glória e fama constitui-se de pobres insensatos, pois todos os seus estudos e conquistas tecnológicas só visam as coisas do mundo e nem de longe atentam para a maior herança que o Senhor nos deixou:  a palavra que salva na eternidade.  Para nós cristãos é somente a Bíblia que indica o rumo ao reino de Deus a todos os que querem, realmente, a grandiosidade dessa promessa!

“Não te inquietes à procura de riquezas injustas, de nada te servirão no dia do castigo e da escuridão”.     Preceitos do Eclesiástico, em  5.10.

 O dinheiro e o prestígio de muitos desses insensatos corrompe políticos de todos os níveis de importância, altos funcionários públicos para que, por conivência criminosa, tenham acesso ao tesouro público, saqueando-o como podem. De acordo com as circunstâncias, os que podem menos, roubam menos, mas, se tiverem chance, como verdadeiros predadores absolutamente sem consciência, vão acumulando fortunas incalculáveis, literalmente sugadas do povo, que serão distribuídas em instituições financeiras  por diversos países,  “garantindo-lhes”  uma regalada vida num desses países, mesmo que sobrevier qualquer problema em outro.

 “Quando os homens (ímpios) disserem:  “Paz  e  segurança“, então, repentinamente, lhes sobreviverá a destruição,  e  não  escaparão”. Sentença  do  Senhor,  na  I Carta aos Tessalonicenses,   5.3.

      Um dia, ao final do século 20, li numa revista a entrevista de um empresário muito bem sucedido e bastante rico. Disse, todo orgulhoso, que dez anos antes tinha uma pequena empresa que vivia de aceitar serviços terceirizados para empreiteiras que trabalhavam para o governo. Um dia, descobriu que só ganhava um quarto do preço contratado entre o governo e a empreiteira que lhe repassava serviços. Depois disso, resolveu “entrar na briga” e só conseguiu vencer porque se envolveu num grosso esquema de corrupção. Sem cerimônias e sem reservas revelou que só venceu porque aprendeu a corromper.

Em 2015 e 2016 pela Operação Lava Jato e outras ações, realizadas pela  Polícia Federal e do Judiciário, até nos surpreendemos vivamente com tantas falcatruas praticadas por empresários, políticos e gente de toda espécie na busca da acumulação de riquezas.

 Embora outros fiquem ricos com negócios lícitos, pecam gravemente quando passam a colocar, em sua vida, a prosperidade material em primeiro plano, desobedecendo assim os mandamentos de Deus, os preceitos de Jesus pelos quais são imprescindíveis as práticas da fraternidade, da partilha, das boas obras de caridade tão insistentemente apregoadas pelos profetas de Deus, e mais detalhadamente por Jesus Cristo.

 “... E direi  à minha alma:  Ó minha alma,  tens muitos bens em depósito para muitíssimos anos;  descansa,  come,  bebe,  regala-te.    Porém, Deus lhe disse:   “Insensato!   Ainda  esta  noite   (os demônios)  exigirão de ti a tua alma.  E as coisas  que ajuntaste,  de quem serão?“.     Justiça de Jesus,  em  Lucas,    12.19.

 Aqules que se predispõem a desviar o dinheiro do povo em proveito próprio ou em conchavo com outros, é certo que têm consciência das consequências danosas e irreparáveis que seu vil ato  acarretará aos pobres que dependem do dinheiro público. Mostrando-se muito piores do que  bandidos impiedosos,  não se importam quando sabem que, por seu ato predatório, estarão enviando para as favelas famílias que antes podiam pagar aluguéis e matando multidões de crianças pela fome,  penúria,  pela falta de assistência social e que doentes morrem em hospitais precários que atendem mal, que acontece exatamente pela ausência  dos recursos que são pilhados em alta escala  por eles.  Mesmo que outras crianças sobrevivam, na verdade, tornar-se-ão adultos com baixa estatura, semi-inteligentes e com sérias dificuldades para estudar ou aprender um ofício. Por consequência, ficarão sem chances para concorrerem no mercado de trabalho.  Muitos desses tornar-se-ão mendigos ou bandidos que passarão a atormentar a sociedade, na qual também estão integrados.  Na verdade, ceifam toda a condição de vida social-econômica daqueles pobres infelizes
.
 “Nunca faltarão pobres na terra, e por isso dou-te esta ordem:  Abre a tua mão ao teu irmão necessitado ou ao pobre que vive em tua terra”.
 Determinações do Senhor Deus, em  Deuteronômio,    15.11.

  O Senhor Deus deu terras suficientes para matar a fome com os frutos da terra a todos sobre o planeta, todavia, a desorganização dos governos, a omissão, o descaso, a ingerência,  a prevaricação aliada  à cobiça, à ganância, ao desejo de poder, às disputas externas e internas -- nas quais há gastos gigantescos com armas e munições -- e ao exagerado acúmulo de propriedades, na maioria das vezes improdutivas, nas mãos de poucos, trouxeram a impiedosa  fome.  Muita fome também pelo mundo.  Quanto a isso, os índios têm mais sabedoria do que os brancos, pois não se preocupam em acumular.

 Os índios não destruíam, não dividiam e nem cercavam em lotes as suas terras, pois tinham a plena consciência de que a mesma terra que dava o alimento a eles, seria a mesma que alimentaria seus filhos e os filhos desses.

 “Ai daquele que procura lucros criminosos para a sua casa, que procura colocar bem alto o seu ninho, para escapar ao golpe da adversidade”. Justiça do Senhor,  em Habacuc, 2.9.

 Governos autoritários, principalmente os comunistas -- sendo um dos exemplos o da Coréia do Norte --, gastam imensas fortunas em equipamentos bélicos e na sustentação de seus exércitos tentando prevenir-se na presunção de uma guerra, mas com isso causam mais danos ao povo do que poderia causar um conflito armado pois, com tantos gastos, não conseguem alimentar nem as suas crianças e uma grande parte delas morre em consequência da desnutrição. Todos sabem que quando se quebra uma perna, o médico conserta-a e ela ficará igual, mas quando uma criança pequena não é alimentada convenientemente, permanecerão sequelas cérebro e corpo que acarretarão danos irreparáveis por toda a existência delas.

 Como sempre, continua acontecendo a regressão dos valores humanos.  Enquanto a Ciência e a Tecnologia avançam céleres; enquanto os capitais do mundo se unem para fortalecer-se mais ainda; enquanto os países investem em poderosas “armas de defesa” e na presumível conquista do espaço sideral, a classe média empobrece e os pobres ficam cada vez mais pobres a ponto de multidões morrerem por inanição.

 Uma pesquisa feita pela ONU informa que, em 1996, pelo mundo, já existiam quase 1 bilhão de pessoas que viviam com uma média de 30 dólares/mês -- contra, mais ou menos, 1.500 dólares de renda dos países ricos --, mas, no início de 2001, o número de miseráveis, que recebem o nome de excluídos, pois vivem com menos de um dólar por dia, já havia passado de bem mais de 1 bilhão.  Esses são excluídos, sim, das riquezas suficientes que Deus deixou, mas, que alguns, impiedosamente, apossaram-se das partes dos outros.

 Dizem os estudiosos, que se essa progressão continuar, daqui a 50 anos o número de miseráveis vai subir para 8 bilhões de pessoas enquanto a população mundial deverá ser de 9 bilhões, ou seja, quatro quintos da população mundial amargarão pobreza total.  Talvez isso possa vir a ser o sinal do fim dos tempos profetizado por Jesus Cristo, pois ele disse que antes do fim, a impiedade aumentará e, por conta disso, haverá graves tribulações.

 Quanto à distribuição se renda, Joelmir Beting, jornalista, radialista, sarcástico e irônico até nas entrelinhas, porém, sempre  de modo construtivo, disse uma vez:   ”A média mede-se, assim:  Se eu como dois  sacos  de arroz por ano,  e você nenhum, a média calculada entre nós é a de um  saco por pessoa”.

 “Ai de vós, maquinadores da iniquidade, que tramais o mal em vossos leitos, e o executais ao amanhecer do dia.   Porque tendes o poder nas mãos,  cobiçais as  terras e vos apoderais delas, cobiçais as casas e as roubais;   fazeis  a  violência  ao  homem  e  à  sua  família”.  
Grave  advertência do  Senhor,   em  Miquéias   2.1. 

      Na criação das espécies animais irracionais o Criador dotou-os da seguinte intuição:  “Peguem apenas aquilo que podem usar”  e, por isso, até os animais são mais coerentes do que nós, pois até os maiores predadores não estocam alimentos e só abatem quando têm fome. Já o homem sem Deus é um natural conquistador, voraz predador, e a maioria sempre quer acumular muito mais do que poderá usar!

       Na sua sabedoria, ao ensinar a principal oração do cristão, Jesus Cristo disse: “Pai nosso...  o pão nosso de cada dia nos dai hoje...”.  Ao pedir apenas pelo dia presente, está intrínseco nesse ato a mensagem pela qual o cristão não deve se preocupar em acumular ou em encher sua despensa de alimentos e assim por diante, pois se ele mantiver um real comprometimento com Deus, nada lhe faltará no dia seguinte nem nos subsequentes.

 “Buscai em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça e todas as outras coisas vos serão dadas por acréscimo”. Comprometimento do Senhor, em  Mateus, 6.33.

 No rumoroso caso do afastamento de Fernando Collor do cargo de presidente da República por causa de seu governo marcado por irregularidades e corrupção, vi e ouvi pela TV “cidadãos” políticos altamente corruptos -- pois é público e notório que se enriqueceram majestosamente durante os seus mandatos --, com alto grau de hipocrisia, cínicos a mais não poder, na platéia dos julgadores do presidente, acusando-o de ladrão. Dessa forma tentavam tirar proveito político da situação.   Eu os comparei a um bando de urubus sobre a carniça.   Jesus disse aos integrantes do bando de judeus que estavam prontos a apedrejar a mulher que praticara o adultério:

“Quem estiver sem pecado que atire a primeira pedra”.

 Ao serem chamados à razão, pela gravidade da voz do próprio Deus feito homem,  aqueles homens e mulheres -- carrascos naturais por conta de sua tradição religiosa fundamentada em leis mosaicas provisórias --, demonstraram coerência e ausência de hipocrisia e não se atreveram a apedrejar a acusada.  Não obstante,  esses,  hoje, hipócritas ao extremo, por certo,  a  apedrejariam!

 “Nota bem o seguinte:  Nos últimos dias haverá um período difícil. Os homens tornar-se-ão egoístas, avarentos, fanfarrões, soberbos, rebeldes aos pais, ingratos, malvados, desalmados, desleais, caluniadores, devassos, cruéis, inimigos dos bons, traidores, insolentes, cegos de orgulho, amigos dos prazeres e não de Deus, de piedade ostentando a aparência,  mas desdenhando a realidade.  Dessa gente, afasta-te...”.   Profecias do Senhor Deus, na II Carta a Timóteo,  3.1  (predizendo o fim do mundo, que pelas evidências, poderá estar  próximo).

 Muitos poderão ter inveja da riqueza e da posição social de homens que ficaram extremamente ricos com sua  “esperteza”, mas quando nós cristãos vemos um desses intocáveis empresários fraudadores, extensamente denunciados pela mídia, como altamente suspeitos (quase nunca passam da condição de suspeitos) por terem saqueado o erário, sejam políticos ou não,  pensamos:

  “Pobre coitado, farrapo humano, pensa que é esperto, mas é um grandíssimo parvo;  pensa que venceu, acha que tem tudo, que já conseguiu tudo;  está convencido de que detém o poder, que está tranquilo e garantido por toda a vida,  mas na verdade não tem nada.  Se preocupa intensamente com o seu corpo pó, de curtíssima duração, que já apresenta sinais de decadência física,  e na sua infértil sabedoria esquece-se da gigantesca importância do espírito eterno que habita o seu corpo!  Que o Senhor Deus tenha piedade do seu espírito,  pois o renega  por tão pouco!”.

  “Vou vomitar-te,  pois dizes:  Sou rico, faço bons negócios,  de  nada  necessito,  e não sabes que és infeliz, miserável, pobre, cego e nu...”.
Palavras do Senhor,  em  Apocalipse,   3.17.

Quanto à acumulação da riqueza, Jesus nos contou uma Parábola bem útil:


“E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.E propôs-lhe uma parábola, dizendo: A herdade de um homem rico tinha produzido com abundância; E arrazoava ele entre si, dizendo: Que farei? Não tenho onde recolher os meus frutos.E disse: Farei isto: Derrubarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens;E direi a minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e folga.  Mas Deus lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?”  Lucas 12:15-20

 Ah!  Se pudéssemos avaliar  quão curto é o tempo de nossa vida se comparada com a eternidade. Não tem comparação!   Não se pode comparar a fração de uma unidade com um número tão extenso que nem é possível se interpretar. Disse o jovem rico a Jesus:

  “Mestre,  tenho observado os mandamento desde a minha infância.  Que me falta ainda?  Respondeu-lhe  Jesus:  Se queres  ser  perfeito, vai, vende os teus bens, dê-os aos pobres, e terás um tesouro no céu.  Depois vem e segue-me!   Ouvindo  estas palavras, o jovem rico foi embora muito triste, porque possuía muitos bens.  Jesus  disse aos seus discípulos:   Em verdade eu vos declaro:    É mais fácil passar uma camelo pelo buraco de uma agulha que um rico entrar no reino dos céus.     A estas palavras, os apóstolos ficaram pasmados e perguntaram:    Quem, então poderá salvar-se?   Jesus, então, olhou para eles e disse:  Aos homens isto não é possível,  mas a Deus tudo é possível”.    Revelações de  Jesus,  em  Marcos 10:17.

 Como está em Marcos acima, os apóstolos de Jesus ficaram pasmados e se alvoroçaram bastante com as declarações de Jesus dirigidas como resposta ao jovem rico por dois motivos:  antes, os ricos eram considerados agraciados pelas bênçãos de Deus e, além disso, aquele jovem havia declarado que guardava conscientemente os Dez Mandamentos, portanto, naturalmente deveria ser um dos protegidos de Deus. Mas foi esse também um dos motivos para a vinda de Jesus: resgatar a verdadeira Lei de Deus, a lei do amor que tem de ter preponderância sobre as tradições. A lei da Verdade sobre a enganos. 

A mais importante mensagem do Evangelho foi justamente o destaque que Cristo deu à imensa importância de se desligar das tradições, das riquezas e praticar a verdadeira religião, religião esta que se fundamenta no verdadeiro amor a Deus que só pode ser demonstrado no trato com o semelhante.  Sendo assim, quem acumula riquezas mais que suficientes para viver uma vida digna -- tal como aquele jovem rico -- mesmo que não aceite isso detém muitas partes de um bolo que deveria ser dividido com os que nada ou muito pouco tem, e quem ama o dinheiro não pode ter parte com Deus. Esse foi o direto e conclusivo recado de Jesus àquele jovem que se propôs a segui-lo e a todos os ricos até a consumação dos séculos.

 Sabemos que por causa de nossas faltas, desvios, tropeços, omissões e outras infidelidades para com Deus, não mereceríamos um lugar eterno na Casa do Senhor, contudo, em virtude da Graça, nós pecadores que, mesmo em nossa fraqueza  lutamos contra a correntes do mundo contrárias à santidade, temos a certeza da salvação.  Do mesmo modo, com as palavras em Mateus 19.16, Jesus  faz compreender aos seus discípulos que o Senhor Deus, extremamente misericordioso, usará de misericórdia também para com os ricos moderados.  O Senhor protegerá os que observam a sua palavra; não acumulam mais do que o necessário; que repartem parte dos lucros de suas empresas com  os seus empregados; que utilizam o seu dinheiro em investimentos que proporcionam empregos e parcerias; que praticam a fraternidade, a tolerância e não praticam a iniquidade;  que não se valem do dinheiro como poder para submeter outros à sua vontade como também aqueles que não  utilizam o dinheiro para acesso a luxúrias, ao exibicionismo e à ostentação.  Por honrarem a Deus por tudo o que lhes concedeu, serão felizes aqui nesta vida breve e, muito mais na outra, a eterna!   E, pela bondade de Deus que não nos trata conforme nossos pecados, isso é perfeitamente possível aos ricos que observarem os deveres bíblicos. 

  “É  difícil,  mas, para  Deus  tudo  é possível”

 Felizmente, existem homens abastados que também detêm a sabedoria maior, mesmo constituindo uma minoria. Não dividem o seu patrimônio com os pobres, condição da santidade mas, tementes a Deus,   pelo menos utilizam as suas posses de forma  com que  também possam pôr em prática a caridade e, assim,  procuram gerir os seus capitais de modo que criem empregos.  Esses bons homens tratam os seus funcionários com dignidade, dividem uma parte dos lucros com eles, ensinam-nos a pescar por intermédio de cursos ministrados a eles e aos seus filhos e não levantam o queixo quando cruzam com os das classes sociais inferiores. Esses são amados pelos homens da Terra e muito mais pelo Senhor Deus, que os honrará e a todos os seus porque, por certo,  deverão seguir o seu exemplo!

 “Joana, uma rica mulher, casada com Cuza, procurador de Herodes, usava o seu dinheiro assistindo a Jesus e seus apóstolos na propagação da boa nova”.   A Palavra em Lucas,  8.3.

 Mas quantos ricos praticam as virtudes acima?   É difícil, pois o Tio Patinhas é bem a imagem deles!

 Sabendo-se que Jesus nunca se preocupou em reservar espaço para seu corpo após a morte e, em virtude disso teve de ser sepultado em um túmulo emprestado, surpreendi-me bastante ao saber que na Europa, há um homem, solteiro, ainda jovem e muito rico, que em 1999 já havia gastado, aproximadamente, 300 milhões de dólares na soberba construção de um majestoso castelo, apenas para servi-lhe de túmulo. Mesmo com o emprego daquela exorbitante quantia, ainda teria de gastar muitos outros milhões para concluir aquela obra faraônica.  Outras personalidades do mundo chegaram a gastar 12,5 milhões de dólares, apenas para transportar e aclimatar uma baleia (chamada Keiko. “O Estado de S. Paulo”, 11/09/98). Quantos miseráveis não poderiam ser salvos com tal quantia?

 Em 28 de dezembro de 2005, a Internet divulgou que, pela “bagatela” de 100 milhões de dólares um abastado pode viajar para a lua pelos foguetes russos. Quanta fome no mundo não se poderia debelar somente com o dinheiro gasto pelos americanos e russos na corrida espacial, a Torre de Babel moderna. No silêncio aparente de Deus, até parece que ele não se importa, mas é um grande engano. Basta ler o Evangelho, em Mateus 25.31 a 40,  para perceber que a caridade, o amor uns pelos outros, é a maior dos mandamentos. Nesse amor pelo semelhante, a primeira característica é evitar que tantos e adultos e tantas crianças morram ou tenham seus corpos afetados negativa e permanentemente pela falta de alimentos.

 Extensos exemplos disso estão por aí. Gastam imensas fortunas em coisas fúteis, tais como expor em suas salas quadros adquiridos por dezenas e até centenas de milhões de dólares e outras obras dispendiosas, mas defendem a cessação da vida humana pela legalização do aborto e, por outro lado, nem se preocupam, tampouco, com a crescente miséria humana. Tratam a pão-de-ló seus cachorros, contratam treinadores e veterinários exclusivos para cuidar deles e até promovem festas para comemorar os aniversários desses animais, mas quando passam por uma criança dormindo na calçada, mesmo com todas as condições que têm para ampará-la sem que as suas riquezas sejam afetadas, voltam o rosto para outro lado, disfarçando que não veem.

Quanto ao aborto, hoje em dia os legislativos de todo o mundo estão discutindo sobre o aborto e alguns países já aprovam o aborto.  Os legislativos votam leis severas, mandando para a cadeia aqueles que matam ou comercializam animais silvestres, ou mesmo que destruam ovos de tartaruga, mas, estranhamente, aprovam a morte de uma vida humana ainda no ventre de sua mãe. Coisas do mundo, mas não de Deus!
 
Apenas ilustrando a luxúria que campeia por aqui, tomamos conhecimento,  pela mídia, que um empresário brasileiro, muito abastado, exibicionista, egoísta, arrogante e amante da glória humana, que devia dezenas de milhões de dólares para a reserva de aposentadoria dos trabalhadores,  quando foi  intimado pela justiça para pagar esse débito afirmou que não tinha como pagar.  Porém, em seguida, demonstrando alto grau de hipocrisia e de descaso, promoveu, por conta própria, uma festa de arromba na Argentina, gastando aproximadamente dois milhões de dólares, zombando da ineficiência da justiça brasileira na punição aos grandes escroques.

 “Mas pela tua obstinação e coração impenitente,  vais acumulando ira contra ti,  para o dia da cólera e da revelação do justo juízo de Deus, que lhe retribuirá segundo tuas obras”.  Revelações do  Senhor Deus, em  Romanos,  2.5.

 Outro dia, mais propriamente no dia 22 de junho de 1997, a  Rede Globo de Televisão exibiu, em seu programa  “O Fantástico”,  uma reportagem de indignar os justos de Deus.  Foram exibidas cenas de um inconcebível jantar de nobres ricos, em ambiente muito apropriado, onde não faltaram as toalhas de linho branco, os talheres de prata e outros complementos que enriqueciam a sofisticação. Mas, como os participantes não tinham como melhorar, ainda mais, o seu majestoso jantar,  já constituído de um sofisticado cardápio de excêntricos comensais, finas iguarias regadas a licores e vinho especiais, sob os holofotes das câmeras de TV, exageraram e abusaram da luxúria, da esnobação e do exibicionismo, quando foi servido e comeram (pasmem!)  boa quantidade de raspas de ouro. Ingeriram micro-lâminas de ouro puro!  Enquanto milhões choram por um pedaço de pão até seco, aqueles insensatos, dando vazão à luxúria em alto grau, comiam ouro puro.  A Parábola do Rico e Lázaro, em Lucas 16.19, tem tudo a ver com esse episódio.

 “Ai de vós que estais fartos, porque vireis a ter fome”.   (fome mortal,  no inferno).   Sentença  de  Jesus,  em  Lucas,   6.25.

Na verdade, tudo o que temos nesta vida é emprestado. É emprestado de Deus até a própria vida, portanto, inclui-se, aí, o corpo. Está aí uma legítima verdade. Sendo a vida uma condição do presente, é apenas um tempo de provação. 

“Agora  dizeis:  “Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, ficaremos ali  um ano,  comerciaremos e tiraremos os nossos lucro”,   entretanto, não sabeis nem o que vos acontecerá amanhã!    Pois o que é a vossa vida?    Sois um  vapor  que aparece  por um instante e depois se desvanece”.  Advertência do Senhor Deus,  em  Tiago,   1.7.

 Então, tanto para os ricos quanto para os miseráveis, a vida é apenas um vapor passageiro frente à eternidade e, nesse breve tempo, tudo é emprestado. Nada é definitivamente nosso, a não ser o espírito que necessita de nosso corpo, também emprestado pelo Criador, para que, nesse tempo, esse espírito se habilite à vida eterna conforme o seu merecimento. São emprestados os nossos familiares e amigos, os nossos haveres, o nosso planeta, o Universo, em suma, tudo, porque nada poderemos levar no dia do desenlace.  Como, então, não cuidar muitíssimo mais do espírito imortal? 

 O espírito só tem duas alternativas, que só podem ser escolhidas enquanto  permanecer no corpo breve:  o céu maravilhoso do Senhor Deus ou o inferno aterrorizante do maligno.    Eis a maldição do Senhor aos poderosos e abastados que não repartem:

 “Meus servos comerão, e vós tereis fome,
Meus servos beberão, e vós tereis sede,
Meus servos rejubilar-se-ão e vós ficareis envergonhados   (mortalmente)
Meus servos cantarão na alegria de seu coração,
E  vós  rugireis com a alma em desespero.
Vosso nome ficará gravado como um termo de maldição entre meus eleitos, 
Enquanto meus servos receberão um novo nome”.
Oráculo do  Senhor Deus a  Isaías,    65.13.

Há pessoas que perseguem, com tenacidade, o sucesso material de qualquer natureza. Houve alguém que disse com  sabedoria:

 “Se queres conhecer o verdadeiro caráter de alguém, dê-lhe poder ou riqueza material”.

Muitos reis, faraós e imperadores absolutistas detiveram total domínio sobre os povos.  Viviam todas as glórias pessoais possíveis e consideravam-se verdadeiros deuses e assim se faziam chamar, exigindo até adoração. Muitos deles erigiam monumentos fabulosos para lhes servirem de túmulo e depois impiedosamente executavam centenas de operários e arquitetos apenas para preservar os segredos da construção. Entretanto, todos eles, os gloriosos faraós, reis, imperadores, tiranos e conquistadores, sucumbiram fragilmente quando chegou o seu breve tempo.  Muitos desses foram assassinados pelos seus próprios familiares, assessores ou parentes  que almejavam tomar o seu lugar.

  Conhecidos mafiosos e outros predadores da humanidade, que viveram comprometidos tão somente com os seus negócios, quase sempre inconfessáveis, que não se preocuparam, nem um pouco, com os preceitos do Altíssimo, ao morrerem tiveram o seu corpo “abençoado” em cerimônia religiosa, com orações e água benta, num templo, onde, talvez, poucas vezes, ou nunca haviam entrado. Nesses atos cerimoniosos, às vezes, nem um padre que se prestasse a realizá-los servia, pois tinha de ser presididos por um bispo, ou, de preferência, por um cardeal e para isso contribuíam com boas quantias para a Igreja. Depois, eram enterrados ou cremados após pomposos cortejos, enriquecidos com adereços, túmulos e caixões com riquíssimos detalhes.  Seus parentes anunciam, nos principais periódicos, cerimoniosas missas pela alma do ilustre falecido.  Tanto as missas quanto os salmos e as orações que os clérigos recitavam no momento em que o féretro descia ao túmulo, em ação de graças por sua alma de nada valiam, porque em nada poderiam beneficiar o espírito que ocupava aquele corpo pó.

Ainda hoje acontece igual. Para que, então, tantas honras terrenas após a morte?  Por respeito? O verdadeiro respeito e amor por eles, espiritualmente falando -- que é o que deve importar pois, procurando cerimônias religiosas entende-se que é o que tentam buscar -- só teria efeito benéfico se os tivessem auxiliado a encontrar o caminho para o reino de Deus,  enquanto o seu espírito ainda habitava os respectivos corpos.

 “São estrelas  errantes para as quais está reservada a escuridão das trevas  por toda a eternidade”.   Advertência do Senhor  Deus,  na Epístola de Judas  1.13.

Muitos homens e mulheres se preocupam e se esforçam ao máximo  para conseguir chegar o mais próximo possível ao topo da glória humana.  Uns na sua cátedra, outros no seu deslumbrante trono financeiro, nos olham de soslaio, achando-nos estranhos, indesejáveis e até fora da realidade, quando pronunciamos o nome de Jesus ou citamos a Bíblia tentando falar sobre a importância da eternidade ou sugerimos uma contribuição para uma instituição de caridade.

  “... ante o progresso crescente  da iniquidade,  a caridade de muitos esfriará”.  Profecias de Jesus,  em  Mateus,    24.12.  

      Aqueles que vivem afastados de Deus sabem que ele existe e que é necessário aceitá-lo e viver seus preceitos em virtude da outra vida.  Mas a sedução do demônio com que são tomados faz  que, por amor maior às paixões que o mundo concede, rechacem qualquer tentativa de evangelização.  Lá no fundo de suas mentes sentem-se até um pouco incomodados, pois no fundo sabem que há vida eterna após a morte para a qual não dão o devido valor, mas a ação astuciosa do demônio, sempre presente comandando a maioria, faz  que  prefiram viver, da melhor forma possível, as suas paixões terrenas.

Herodes, os fariseus e outros ímpios viam em Jesus uma ameaça à sua dominação sobre o povo e, do mesmo modo, também para a maioria dos abastados, sem considerar-se o sentido literário, Jesus Cristo é visto como algo indesejável, fora de época, fora de hora porque, se levado em conta, em virtude da dura verdade que propagou, restringiria o campo de ação deles em todos os sentidos. Para seguir os preceitos de Jesus, teriam, antes, de desfazer-se de seus bens, no mínimo do excedente e isso julgam inaceitável sob qualquer hipótese.

Muitos se preocupam com o nada que para eles parece ser tudo. Esses lutam por toda a sua existência atribuindo mais importância ao segundo que representa a sua vida terrena do que aos quatrilhões de séculos da eternidade quando, num momento incerto, em lugar apropriado, permanecerão rugindo de dor ou desfrutando intensa paz, de acordo com os merecimentos obtidos apenas naquele segundo simbólico da vida corporal.  Lembramos que essa comparação temporal, por ser finita, ainda é grosseira, porque para a eternidade não existe o tempo!
Por intermédio dos diversos meios de comunicação, muitos esbanjam cultura a níveis invejáveis e discutem todos os assuntos inerentes ao temporal com muita  propriedade; abalizam suas opiniões com argumentos provenientes de temas científicos, sóciopolíticos ou históricos, entretanto, incompreensivelmente, se confessam ateus!

Já disse alguém que quem se confessa ateu por completo, ou o faz porque tenta ser diferente ou é um grande  mentiroso.

Já disse alguém, também, que são raros os homens e as mulheres que conseguem ser maiores  do que a fama, do que a glória pessoal que perseguem e obtêm.  Para muitos, mais importante do que cuidar da salvação da sua alma é cuidar muito mais do mérito pessoal de vir a ter o seu nome destacado nas páginas da História;  de ver a sua imagem na TV; nas colunas sociais dos periódicos;  nas capas das revistas ou até sonhar ver escritas linhas de louvores na lápide de seu túmulo.  A insensatez deles é nítida pelo fato de que a História, a Ciência humana e o Universo com as suas lápides de mármore desaparecerão para sempre, e só permanecerá o seu espírito  eterno, algo muitíssimo mais importante que tudo, mas ao qual não se prestam a dar valor!

  “Não ameis o mundo nem as coisas do mundo”.  Os preceitos do Senhor,  em  I João,  2.15.


“E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim”. Mateus 10:38

 Quando você permanece verdadeiramente na palavra, passa a sentir a necessidade de aprofundar-se cada vez mais no recado que o Espírito de Deus tem para nós,  na prática cada vez mais aperfeiçoada e, quanto mais a pratica, tanto mais procura a perfeição espiritual, e procura fazer  que  o seu avivamento espiritual crescente seja estendido a outros que ainda não têm a sua iluminação. Na verdade, essa passará a constituir a sua preocupação maior porque, graças ao avivamento espiritual e à sabedoria, a despeito de sua humildade, saberá que está num plano alto, muito acima dos anseios dos homens do mundo, das suas correrias desenfreadas para ocuparem espaços cada vez maiores na sociedade. Ele procurará compartilhar,  de algum modo, com outros, a sua riqueza maior.

 Em geral, as pessoas materialistas -- pelo fato de darem mais importância à matéria que ao espírito -- sofrem mais que as outras quando veem o seu corpo matéria envelhecer, definhar, não obstante os permanentes cuidados para que, mesmo aparentemente, seja retardado o envelhecimento.  Mesmo com a prática intensa de exercícios físicos, de cuidados geriátricos e até das intervenções cirúrgicas, a velhice avança implacavelmente, sem tomar conhecimento de que aquele corpo seja de rico ou de pobre porque, progressivamente, vai sendo tomado pelas rugas,  qual um alerta que está próximo o seu fim.

 Muitos desses veem a velhice, e por consequência a morte, como uma detestável ceifadeira, que implacavelmente vai separá-los fisicamente do dinheiro, do conforto, do luxo e do patrimônio que conseguiram ajuntar, e de forma alguma se conformam com a certeza de que outros passarão a administrar à maneira deles os seus negócios,  o seu patrimônio e as conquistas que brilhantemente acumularam.  Em alguns casos, sentem ciúme até mesmo quando esses possam ser seus próprios filhos.  Na verdade, esses, embora não admitam, no fundo de seus corações existe um acentuado inconformismo com a perspectiva da morte.

 Porém, diferente ocorre com o sábio.  O sábio está acima de todas essas preocupações.  Ele compreende que a morte na verdade nem existe porque, se ele é, também,  um espírito criado por Deus, então, já está vivendo a sua eternidade. Por ora, seu espírito ocupa um corpo escolhido por Deus para que possa passar no teste terreno. Se o espírito é absolutamente mais importante do que a matéria, por conseguinte, vê o corpo como uma embalagem descartável.

 O verdadeiro sábio vê a vida no sentido da espiritualidade e tem consciência de que o seu espírito eterno,  no presente momento,  tão somente ocupa um corpo matéria perecível, como também sabe da necessidade de conservá-lo naturalmente, sem plásticas ou artifícios químicos, até quando o Senhor Deus Pai quiser.  Somente enquanto permanecer nesse corpo passageiro é que conseguirá obter merecimentos para ingressar no reino de Deus e, por isso, jamais renegará, nem se aborrecerá com as etapas físicas da vida que o seu corpo frágil terá de passar. 

 O sábio não temerá a velhice, pois saberá que o seu rosto estará com rugas, todavia, o seu espírito, que nunca envelhece, estará intacto, sempre belo, resplandecente, com a luz de Deus refletindo sobre ele. Saberá que o tempo de vida física de seu corpo ocupada por sua alma eterna está mais para uma gota d’água como o oceano inteiro está para a eternidade. Por tudo isso, o sábio tem pressa e cuidado em aproveitar cada dia desse tempo brevíssimo, para obter merecimentos, praticando o real sentimento cristão, principalmente, quanto aos preceitos que dizem respeito à fé que leva a agir em virtude do seu semelhante (Mateus, 25.40).

 Depois que Jesus foi morto, os seus discípulos se esconderam juntos num lugar fechado. Estavam com muito medo.  Tinham medo de que fossem encarcerados e torturados pelas mesmas autoridades que trucidaram seu amigo e Mestre Jesus. Se, mesmo ele, o Messias de Deus, havia sido sacrificado, por certo, eles também, gente humilde e sem mais ninguém a quem pudessem se socorrer, poderiam cair nas garras da injustiça humana. Essa foi mais uma lição de Deus que veio bem a calhar para muitos de nós. Todos nós também temos medo. Temos medo de muitas coisas. Temos medo do amanhã; dos homens; da violência; de muitas coisas mais e, principalmente, da morte. Mas quando os discípulos de Jesus receberam o Espírito Santo perderam todos os medos. Perderam o medo da morte e até o da morte por suplício. Também hoje, o cristão sábio não tem medo de coisa alguma. Pode ter receios leves, mas nada que o faça desviar-se de seu caminho rumo à Morada do Criador, porque detém a revelação do Espírito Santo de Deus, pois está sempre a buscar essa graça maior.

 O sábio vive, constantemente, em busca de um prêmio incomensurável: o céu de Deus que vale mais do que o Universo inteiro, com tudo de bom e prazeroso que possa conter!

 Quando você pratica, conscientemente, a palavra do  Senhor, passará a não temer nada que seja deste mundo.  Nada o abalará mais.  Saberá que nem mesmo  o justo está definitivamente livre dos males do mundo, mas esse passará pela tribulação com a serenidade dos fortes e sem jamais perder a paz de Deus que independe de situações convenientes.  Saberá que os males que surgiram serão expulsos de sua vida pois, no seu comprometimento espiritual, estará abrigado no campo das bênçãos  do Senhor, envolto sob plumas, conforme os Salmos 90/91.

 “...Por isso a terra pode tremer, pois não tememos nada...”.  A fé no Senhor Deus,  nos Salmos,  45.3  grego  ou  46  hebreu.

 Tampouco, como disse, em hipótese alguma você temerá a morte,  porque diferente do ímpio e do usurário, o justo passa a ver a morte de modo diferente, como uma suave e  natural libertação pois, saberá que, assim como disse Jesus, a semente tem de morrer para produzir frutos. O justo sabe que o Senhor poderá levá-lo a qualquer instante, porque estará permanentemente preparado. Afinal, a morte é apenas a continuação da obra do Criador.  Portanto, confiante, aguardará a hora final não com receio, porém, com a plena paz de Deus que nenhuma situação terrena ou mesmo nenhuma fonte da juventude poderá conceder.  O justo, sabe, também, que se ele morrer na paz de Deus não terá de se preocupar com o sustento de seus familiares, pois tem consciência de que o Senhor suprirá a sua casa, pois tal condição faz parte de suas promessas.

  “Para a semente nascer, primeiro tem de morrer para depois dar frutos”.

 Somando a isso tudo, o sábio cristão real sabe que, mesmo que tenha família, pode passar para a outra vida tranquilo, pois a promessa divina promete a salvação, também, para sua família:

 “Crê no Senhor Jesus, e serão salvos tu e a tua família”.  Comprometimento do Senhor Deus, nos Atos dos Apóstolos,  16.31.

 O justo que vive a palavra, que toma posse do poderoso legado de  Jesus  tem a paz, a paz que dispensa calmantes, drogas, remédios, psiquiatras, psicólogos, terapeutas, conselheiros, yogas, livros de auto-ajuda;  reuniões de grupos problemáticos e outras formas de se tentar extinguir possíveis tensões individuais ou coletivas.  O justo não consulta ‘adivinhos’, ciganos, quiromantes, horóscopos,  bruxos, benzedores, esotéricos, gurús; não necessita do concurso de ídolos, não pratica simpatias  e não vê utilidade na prática de se vestir roupa branca no Ano Novo ou de lançar flores no mar para a presumível rainha marinha em forma de imagem. O justo não tem insônia, pois a insônia constante -- salvo exceções, entre elas a falta de saúde -- só acontece com aqueles que não se esforçaram no aproveitamento de todo o tempo do dia, preenchendo as horas  com trabalho, afazeres ou estudos, ou com aqueles que,  como dizem no popular,  “têm a consciência pesada”,  mesmo que não se apercebam disto.

 A consciência é a voz de Deus que, por amor a nós, para nosso bem, tenta ser obedecido.  É a voz da Verdade sussurrando, ao nosso ouvido, a perspectiva correta perante um erro, perante um pecado iminente. Entretanto, muitos, a maioria, por amor aos seus apegos terrestres, tentam anestesiar a sua consciência tentando enganar a si mesmos. Por isso, é difícil falar de Jesus e de seus preceitos a quem tem amantes; aos homossexuais convictos; às prostitutas e aos prostitutos. Atribui-se isso, também, a quem vive preocupado em aumentar sua riqueza; aos que ganham dinheiro de forma desonesta; aos que buscam glórias humanas ou fama e a outros desviados.

 Aqueles que trocam o Senhor Deus pelo dinheiro, passam a ter maior preocupação em preservá-lo, em fazê-lo aumentar e, por isso, inconscientemente, acabam por eleger o vil metal como o seu deus maior.  Graças às suas posses apegam-se ao que é terreno e a abastança constituir-se-á o principal veículo para a sua falsa felicidade. Apegam-se, tenazmente, ao concreto, ao presente, ao visível, ao imediato, ao prático e, por isso, verdadeiramente, temem a velhice e, logicamente, muito mais a morte.  Na verdade, mesmo que possam negar, muitos têm pavor desta palavra.  Vivem para a matéria e, por isso, a morte assusta a maioria deles.  A morte, maléfica ceifadeira, atemoriza mesmo aqueles que se autodenominam ateus, pois além de invariavelmente afastarem-nos das coisas que prezam, temem o desconhecido que sobrevirá,  bem como,  também, sabem que nem todo o ouro e poder do mundo livrá-los-á da morte quando chegar a sua imprevisível hora.

  “De que servirá a um homem (ou mulher)  ganhar todo o mundo,  se vier a perder a sua vida  (a sua vida eterna, a sua alma)?”.   A verdade de  Jesus Cristo,  o Verbo,  em   Marcos,   8.36.

 Outros se preocupam demasiadamente com a beleza do corpo. Quando passam horas do dia “malhando”, fazendo o seu jogging diário na tentativa de conseguir a perfeição corporal, estarão praticando outro tipo de idolatria:  a idolatria ao corpo. Se isso acontecer, não terão tempo para se preocupar com as coisas do Altíssimo, que consiste, sobremaneira, no aperfeiçoamento do espírito.

 Na sua superior sabedoria, que a tudo fez absolutamente perfeito, o Senhor formou o nosso corpo de modo que até o estado de velhice tem papel muito importante. O homem nasce, chega ao ápice da vitalidade e depois começa, progressivamente, a definhar.  Mas quando a velhice chega, podemos até considerá-la como uma bênção, como um sinal do Criador à sua criação, avisando-a que está chegando a sua hora. Com essa advertência, dá oportunidade a qualquer ser, até aos incautos, de preparar-se para o encontro com o Criador pois, caso contrário, acabará se encontrando com Satanás. É perfeitamente compreensível que se o corpo permanecesse sempre jovem e belo até o dia de sua morte natural, estaria descaracterizado o necessário aviso de que estaria chegando a sua hora. É notório que a sabedoria e a prudência aumentam bastante com a velhice. Bendito seja Deus que a tudo fez perfeito, que nos concedeu, também, o alerta da velhice corporal!


 Corporalmente, somos muito frágeis. Comprovei essa verdade, com muito mais ênfase, quando, por imagens registradas pela História, vi, estarrecido, multidões de cadáveres nus amontoados, formadas por judeus de todas as idades. Esse grupo era formado, também, por deficientes físicos, homossexuais e por outras vítimas do pavoroso racismo nazista alemão, homens mulheres e crianças, pele sobre ossos, tiradas das câmaras de gás, grotescamente amontoadas em altas pilhas humanas, à espera do trator que abriria uma grande vala para a qual seriam empurradas. Nosso receptáculo provisório do espírito é extremamente frágil. Então, perante os registros de tais agressões percebi que não somos nada, no sentido da existência corporal.


 “Pois o exercício físico para pouco é proveitoso, mas a piedade em tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida atual e da futura”.  I Timóteo, 4.8.

  Perante Deus, essa nossa vida não tem outra função qual seja a de adquirir merecimentos para propiciar viver entre os anjos do céu. Evidentemente, temos de conservar naturalmente o corpo, porque é a embalagem do espírito,  mas não idolatrá-lo.  Portanto, muito mais salutar é cuidar preferencialmente do espírito, conforme quer o Pai pois, se isso for feito, é certo que, conforme suas explícitas promessas, ocuparemos o nosso lugar reservado no seu reino.  Conforme as Escrituras existe um lugar reservado a todos, mas cada um desses tem de fazer por merecer.

 “Nós não somos seres humanos que têm uma experiência espiritual. Nós somos seres espirituais que têm uma experiência humana”.
 Marie Joseph Pierre Teilhard de Chardin, ex-padre católico e brilhante escritor, teólogo, filósofo francês, nos mostrando que o corpo é somente a embalagem do espírito, portanto, como toda embalagem, é perfeitamente descartável.

  Atualmente, basta apenas ligar a TV para perceber que a humanidade pratica um tipo de culto ao corpo. Isso é notável nos programas, nas novelas, nas propagandas e em todos os veículos da mídia.  Na busca da perfeição corporal, os homens tomam  até drogas para aumentar a musculatura e as mulheres, na busca da beleza a todo custo, até modificam suas medidas artificialmente. Quanto mais se preocupam e mais cuidam de seus corpos, menos tempo lhes sobram para cultuar a Deus e a fazer sua vontade, ou até para descobrir que ele existe.

  Um dos grandes males do mundo de hoje é o mal da depressão que, agravado, pode levar ao suicídio. Contudo, se você se sente perdido, perdida  por algum problema ou se acha que por algum motivo a sua vida não tem mais sentido, ou se nem  mesmo  sabe a causa desse mal, tenha em mente que está com dó de si mesmo.  O antídoto para essa  depressão é esse:  esqueça-se de si mesmo e mexa-se.  Integre-se numa cruzada de ajuda ao próximo, assim como agem os voluntários das diversas missões e instituições. Em qualquer hipótese jamais chore por você mesmo, chore, sim, por seus pecados -- conforme disse Jesus -- e por outros que se encontram em estado pior do que você.  Com o simples ato de doar sangue em um hospital público, sentir-se-á menos deprimido.   Experimente.

 Se você ingressar num grupo de voluntários e perceber-se útil à comunidade, trabalhando, de alguma forma, para tentar diminuir o sofrimento dos outros, até se esquecerá de seus próprios problemas.  Atuando assim, progressivamente,  passará a desfrutar uma intensa alegria de viver!  Essa será uma paz diferente porque provém do Senhor e, pela graça dele, gradativamente, todos os seus problemas poderão ser resolvidos.

 Normalmente, quem sofre de solidão, do abandono que pode levar à depressão que, por sua vez, pode levar ao suicídio, são aquelas pessoas que, de algum modo, por algum motivo, tiveram de se afastar das outras ou essas se afastaram delas -- principalmente, em relação aos seus familiares.

 Qualquer um que se sentir abandonado ou mesmo deprimido, se buscar viver pela verdade de Deus,  ou seja, se procurar, cada vez mais, a perfeição espiritual, fazendo de Jesus o modelo de sua vida, mesmo que viva só,  jamais sentirá qualquer tipo de abandono, de solidão ou de depressão. É a plena paz de Deus que independe de situações convenientes, ou seja, que é vivida, da mesma forma,  mesmo em situações  mais adversas!

 “Buscai em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça, e todas as outras coisas vos serão dadas por acréscimo!”.  Comprometimento do Senhor Jesus, em  Mateus,  6.33

  A idolatria, prática rigorosamente proibida pelo Senhor, consiste, também, colocar algo ou alguém num plano tal que se preocupe mais com tais coisas que com as leis de Deus.  E isso se      aplica, também,  tanto à riqueza quanto ao desejo de riqueza.

 “...a cobiça que é uma idolatria.  Dessas coisas provém a ira de Deus sobre os descrentes”.  Advertência do Senhor Deus,  em Colossenses,   3.5.

 Muitos daqueles que detêm o poder, riqueza, fama, prestígio, posição social ou qualquer outro tipo de conquista temporal  colocam esses fatores como o primeiro objetivo de vida e passam a idolatrar suas conquistas e,  naturalmente, repassam essa prática aos seus filhos.

  “Não se pode servir a Deus e à riqueza”.   Advertência  de  Jesus,  em  Mateus,   6.24.

 Por que a verdadeira paz, a plena paz de Deus, em geral, só é conseguida pelos simples de coração,  despojados de ambições terrenas, de riquezas materiais, da ganância e da inveja?

 “... onde está o teu tesouro está, também, o teu coração”.   Advertência de Jesus,  em Mateus,  6.19.

     Foi isso que Jesus tentou repassar àquele jovem rico com quem cruzou. O jovem queria segui-lo. Sentia-se atraído fortemente pela Nova Mensagem que Jesus pregava, mas o Mestre impôs a condição básica, se bem que difícil, para que ele se salvasse: amar mais a Deus que à fortuna que possuía e que desfrutava dela. A idolatria ao seu tesouro o impedia da aproximação de Deus. Jesus quis lhe dizer que  carregado de bens materiais, em vida, como estava, não poderia passar pelo caminho estreito e pela porta apertada que leva a Deus na eternidade.

 Riqueza, sucesso, poder, prestígio e glória provocam invejas nos fracos. A inveja é um defeito altamente nocivo nas relações humanas, porque o portador, inconformado com o seu fracasso,  sofre com o êxito alheio, cujo mal se reflete em todos os seus empreendimentos, tornando inviável a sua própria vitória.   Ilustrando, lembro-me de que, quando iniciei o meu aprendizado como corretor de imóveis, no início da  década de 70, começou no mesmo dia outro candidato com a mesma idade que eu e, pela nossa falta de prática, resolvemos fazer uma parceria. Já estávamos bravamente lutando para a conquista do primeiro faturamento que tardava em acontecer quando percebi, nos retornos ao escritório, que o meu parceiro sofria de um certo tipo de inveja que não conseguia dissimular.   

Aquele meu parceiro não se conformava pelo fato de que todos os dias,  outros, que menos trabalhavam, que menos precisavam, faturavam  e nós não.  Diferente de mim, não estava chateado por não vender porque precisava de dinheiro, pois pertencia à classe média, mas, sim, pelo forte desejo de vencer profissionalmente. Quanto a isso, um dia chamei-o de lado e lhe disse mais ou menos isso:  “Meu amigo,  graças a Deus que esses profissionais estão vendendo bem.   Eles chegaram anos antes de nós e, por isso, estão mais preparados.  Quando retornamos da rua, verificamos que os nomes no quadro dos faturamentos estão sempre se revezando, mas sem a inclusão dos nossos, mas, imagine a possibilidade de ninguém ter faturado nada nos sessenta dias em que estamos aqui.  Se eles, antigos e bons profissionais que certamente têm uma boa carteira de clientes não conseguissem vender, o que nós estaríamos fazendo aqui?  Não teríamos chance alguma.  Se todos estão vendendo vamos torcer por eles, pois se a roda do sucesso continuar em ação, e se mantivermos o mesmo ritmo de trabalho, por certo, logo ela nos alcançará, pois nada resiste ao trabalho”.
  
 O meu grande amigo parceiro entendeu o recado e, dias após, faturamos o primeiro negócio e, a partir daí, nunca paramos de vender o suficiente. Anos depois, ele veio a se tornar, na mesma atividade, um próspero empresário.

 Sempre digo  -- diferente do pensamento de alguns -- que gostaria que todos os vizinhos da minha rua conseguissem construir belas residências, porque, assim,  além do bairro ficar bonito e atraente, a minha, mesmo simples, estaria mais valorizada.  Assim você deve pensar quanto a qualquer tipo de prosperidade de seu próximo.  Torça verdadeiramente para que ele progrida, porque, se ninguém prosperar,  pouca chance você terá.

 Na verdade, a riqueza traz, também, a preocupação de conservá-la e se possível, de multiplicá-la. Digamos que você seja uma pessoa simples, que nunca possuiu bens e nem nunca sentiu inveja de quem tem e, assim, vive pacificamente com sua família, sem maiores preocupações.  Porém, se vier a prosperar, poderá comprar um automóvel novo que nunca tivera.  Se isso vier a acontecer, daquele momento em diante passará a se preocupar com o auto.   Para que não o roubem, equipá-lo-á com alarmes, segredos, travas de segurança; fará seguros; preocupar-se-á com os licenciamentos, com possíveis multas; quando tiver de deixá-lo na rua ficará preocupado com os vândalos, com as enchentes, com os ladrões;  preocupar-se-á com  possíveis colisões, com a desvalorização comercial do bem e assim por diante.

 O seu bem material trouxe,  junto,  preocupações. Se você possuir três automóveis, passará a ter três preocupações.  Se continuar prosperando de tal forma que se torne um abastado empresário, sua preocupação maior será  não só a de preservar o que já  tem, mas, também, a de expandir as suas atuações no mercado, de fazer crescer cada vez mais as suas posses. Na mesma medida que se multiplicarem as suas posses, multiplicar-se-ão, também, as suas preocupações.

 Se tiver uma empresa, terá uma grande preocupação, contudo, se montar dez empresas, você multiplicará por dez as preocupações com a viabilização das empresas,  com a segurança, seguros,  sócios,  faturamento,  marketing,  empregados, reclamantes,  fornecedores, rapinadores,  falsários, usurpadores, clientes desonestos,  empresas fantasmas,  novas leis, impostos, fisco e  fiscais achacadores. Além disso, se preocupará com a possibilidade de sequestros pessoais, com a situação do país, do mundo, com a forma de aumentar e reaplicar o lucro e  de como administrar com segurança o caixa dois, quase sempre existente nas empresas, etc.  Diante de todos esses e de outros problemas, é fácil entender que não lhe sobrará tempo para se preocupar, mais seriamente, com as coisas de Deus!

  “... onde está o teu tesouro, está, também, o teu coração”.

 Naturalmente, até de modo inconsciente, você ficará apegado à riqueza material. O seu coração estará de tal forma voltado para as conquistas pessoais, para o sucesso financeiro, para as glórias humanas, que não lhe restará espaço para viver em comum união com o Senhor Deus e às vezes, nem mesmo com sua própria família. Sabendo-se que dinheiro chama dinheiro, desse modo, vai se especializando em acumular bens materiais.   Pelo poder, privilégio da riqueza, poderá tornar-se insensível a ponto de tomar a casa de uma família por um débito menor; de destruir um concorrente apenas para demonstrar o seu poder; de processar alguém por conta apenas de uma simples ofensa ou de arruinar outro simplesmente por uma rusga passageira.

 Inebriado pelo seu crescente sucesso financeiro provavelmente chegará até a ponto de desagregar a sua família, ao trocar a sua esposa, a sua companheira da juventude, a guerreira das horas difíceis e a mãe se seus filhos por outra, mais nova e mais bela, que o dinheiro puder comprar. Quanto a isso, se for inteligente e parar para raciocinar, saberá que arrumou mais uma enorme preocupação, porque, se ela foi comprada, você duvidará, seriamente, cada vez que ela lhe jurar amor e fidelidade e, assim, passará a vigiar os seus passos.

 Na verdade, não será você que estará dominando o dinheiro, tornar-se-á um escravo dele. Tornar-se-á seu vigia, seu defensor, seu servo, pois, idolatrando-o, fará dele o seu deus.  Por tudo isso, no seu coração não sobrará espaço para os preceitos espirituais daquele que concede o Prêmio Maior,  porque estará por demais apegado aos seus bens temporais dos quais será proprietário, no máximo, até o seu funeral!

  “Buscai em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça, e todas as outras coisas vos serão dadas por acréscimo!” Comprometimento do Senhor Jesus com cada um, seja quem for, em  Mateus,  6.33.

 Conta uma fábula que um rei sábio, ao saber que um dos seus servos praguejava, constantemente, contra a sua sina, e reclamava que se muitos tinham muito ele havia nascido sem nada,  chamou-o e lhe disse:

  “Meu servo, as tuas queixas e resolvi dar-te uma oportunidade. Sabes que minhas propriedades têm dimensões gigantescas; pois bem, amanhã cedo vais correr por elas parti “Meu servo, ouvi as tuas queixas e resolvi dar-te uma oportunidade. Sabes que minhas propriedades têm dimensões gigantescas; pois bem, amanhã cedo vais correr por elas partindo pela direita e voltando pela esquerda.   Toda a área que tu conseguires fechar em um círculo, seja qual for o tamanho e tudo que estiver dentro dela, sejam edificações,  rebanhos e  lagos  serão teus. Mas lembre-se: não vale andar, só vale correr”. 

       Aquele servo levantou-se bem cedo, muito animado com aquela singular, gratuita e magnífica oportunidade lhe oferecida, pois sabia que o rei honraria a sua promessa. Era tudo o que queria. Ficaria rico e poderoso em poucas horas. De servo passaria a senhor. Sob a vista  do rei que se encontrava acomodado no cume de uma pequena montanha, começou a correr numa grande volta, na qual procurava fechar terras férteis, lagos, bosques, pastagens, fontes, cachoeiras, moinhos,  edificações e rebanhos.  Todavia, depois de bastante tempo, correndo sem  parar, na tentativa de aumentar, ao máximo possível, o tamanho da sua iminente riqueza e, por consequência, poder,  extremamente fatigado, resfolegando, não percebeu que  tinha se distanciado tanto do ponto inicial que não conseguiria mais voltar para completar o círculo.   Mas mesmo assim, ávido por aquela chance única de enriquecer rapidamente, continuou correndo para tentar fechar o grande círculo idealizado por ele e,  por fim, o seu  coração não resistiu a tanto esforço físico e ele caiu mortalmente fulminado.

       A única terra que ganhou do rei -- e mesmo assim, só depois de morto -- foi uma faixa de terra do tamanho do seu corpo, na qual foi sepultado.   Se aquele servo tivesse primado pela sensatez, pelo equilíbrio entre o necessário e o excedente, teria fechado, sem muito esforço, terras em menores proporções, contudo, suficientes para que vivesse comodamente feliz o restante dos seus dias. Isso seria o suficiente.

 Se empreenderes muitos negócios, não conseguirás controlá-los.

 No entanto, é justamente isso o que ocorre com aqueles que vivem correndo atrás de fortunas materiais: a sua mente só tem um objetivo:  dinheiro e poder.  Esses, só se preocupam em adquirir, somar, render e, por sua louca corrida, não lhes sobra tempo para mais nada que não seja aproveitar corporalmente o conforto, o luxo e outras delícias terrenas que podem ser proporcionadas por seus lucros -- o repouso do guerreiro, como pensam muitos -- e às vezes, temerariamente, descuidam-se até do comprometimento com a sua esposa e com os seus filhos.

 “Mais vale um lar com um bocado de pão seco, com a paz, do que um lar repleto de iguarias, com a discórdia!”.   Preceitos do Senhor  Deus,  no livro de Provérbios,  17.1.

 Tal como aquele servo corredor, todo aquele que está sempre correndo em busca de um objetivo material e sempre diz que não tem tempo para mais nada é, e sempre será, um infeliz!  Acumula, acumula, esforça-se tanto que não percebe que todo o seu esforço para ganhar um bom espaço no mundo, de nada lhes servirá na hora da justiça final.

  Na verdade, eu fico extremamente mais condoído com qualquer um dos detentores de grande poder e riqueza material do que de um excluído da sociedade, seja ele um mendigo, um maltrapilho, um subnutrido,  ou qualquer injustiçado.  Para entender, basta atentar para as palavras de Jesus, quando exemplificou,  na  Parábola do Rico e do Mendigo, em Lucas  16.19.  O  miserável ali descrito estará sofrendo muito, mas apenas enquanto o seu espírito permanecer em seu corpo definhado, sofrido, humilhado, escarnecido e injustiçado.  Contudo, esse tempo é absolutamente insignificante se comparado com a eternidade de Deus.  É também nesse tempo --  que pode ser comparado a um vapor d’água que se desvanece rapidamente,  conforme a palavra na Epístola de  Tiago  1.7 -- que o abastado  descrente se condenará.  Após esse insignificante lapso de prazer, se não se arrepender, verdadeiramente e a tempo, sofrerá horrorosamente, rugindo de dor por toda uma existência que não se pode medir, porque, por ser perene, não haverá como se iludir com esperança alguma. No inferno, a desesperança e o arrependimento tardios agravarão a tortura dos condenados!  Então, por qual dos dois deve-se ter pena?  Vamos pensar um pouco?

 “A fumaça dos seus tormentos se levantará pelos séculos dos séculos, sem que tenham descanso algum, nem de dia  nem de noite...”.   Mortal advertência do Senhor no Apocalipse,  14.11.

 Portanto,  perante Deus, se o rico gerenciar mal os seus haveres sem nenhum resquício da verdadeira fraternidade; se insensatamente regalar-se regiamente com as delícias da vida na sua minúscula existência sem importar-se com o Criador e com sua Lei, a Justiça de Deus fará com que sofra horrorosamente na eternidade.  Assim a palavra de Deus nos revela. Exatamente o contrário acontece com o miserável excluído: sofrerá tribulações,  humilhações, fome,  doenças,  abandono, dores até suportáveis, nesse minúsculo espaço de tempo desta vida terrena, porém, estará no Grande Banquete do Senhor que nunca acabará!   Então, tendo a Bíblia como guia -- que é o mesmo que ter Deus como guia --, em relação a qual dos dois devemos manifestar sentimentos de pena?

   “Ai de vós que estais fartos,  porque vireis a ter fome”.    (mortal no inferno)

 Referi-me ao infinito tempo da eternidade de modo figurativo porque, na verdade, para a eternidade não existe tempo. Tempo é uma circunstância da matéria, determinado pelo movimento dos planetas, das coisas visíveis, que têm tempo certo de existência.  Se fecharmos os olhos e meditarmos relembrando toda a nossa vida passada, verificaremos que o passado voou com a velocidade de um relâmpago, e que agora só existe o presente mas, na verdade, esse tempo do presente não se pode medir, porque no instante seguinte já se tornou passado e, então, só restará o futuro,  mas até quando?

 “Vigiai, pois, porque não sabeis nem o dia,  nem a hora”.   Advertência fatal  de Jesus,  em  Mateus,    25.13.

 A aquisição de suntuosas mansões, de carros de luxo, de jatos particulares, de helicópteros e de luxuosos iates propicia belos momentos e fases de alegrias, mas não proporcionam a verdadeira felicidade, a verdadeira paz, senão não haveria infelizes entre os abastados. Inversamente proporcional, muitos, quanto mais bens acumularem, mais preocupações serão somadas às que já têm e mais penosa tornar-se-á a lembrança da certeza de que um dia terão de se desligar inteiramente de suas conquistas materiais. Inversamente proporcional, também, quanto mais bens temporais adquirirem, estarão cada vez mais ligados a isso, e mais distantes ficarão da possibilidade de alcançar a salvação, porque estarão caminhando no sentido oposto a Deus!


 “Aprendi a viver na penúria, mas também na abundância”. Lições de Paulo, a palavra,  na Carta aos Filipenses,   4.12.

 No século 20, o homem deu um verdadeiro salto nas conquistas científicas e tecnológicas, se comparadas com o século anterior.  Apesar de que ao final do século 19 e começo do século 20, ilustres inventores, tal como o gênio Thomas Alva Edison, embevecidos com os seus descobrimentos afirmavam que nada mais havia a ser inventado, achando que por eles a tecnologia havia alcançado o ápice, mas a velocidade dos descobrimentos, das invenções e do desenvolvimento tecnológico-científico tem acontecido de modo fantástico.  Não é necessário nenhum exemplo a respeito, pois tudo aí está mais do que visível. Porém, com o avanço cada vez mais acelerado dos descobrimentos dos dispositivos que facilitam a vida do homem, acelerou-se, também, a ciência das armas,  artefatos da morte pois, se nos séculos passados as guerras resumiam-se em combates homem-a-homem, nesse nosso século a tecnologia trouxe grande poder destrutivo. Temerariamente, pode-se exterminar os habitantes de um país ou até de todo o planeta, somente acionando dispositivos especificados. 

 No século 20, tivemos duas guerras mundiais avassaladoras, estarrecedoras, e jamais cessaram as dolorosas guerras isoladas, nas quais continuam as impiedades e as matanças, principalmente quando acontecem com irmãos matando irmãos,  sejam de cunho étnico ou não. Fora os sofrimentos dolorosos causados pelas guerras e disputas aumentam, assustadoramente, os bolsões de sofrimento causados pela miséria.    Mas, a despeito de todo conhecimento, de toda tecnologia, hoje, até os países considerados ricos têm de conviver com a vergonha das favelas ou com outros ajuntamentos de miséria.

 No Brasil, há redutos criminosos nos quais até a polícia é impedida de entrar, pois grupos de traficantes, muito bem armados, comandam grandes e populosas favelas como se fossem feudos. O desemprego e a miséria aumentam, a níveis alarmantes,  não só no Brasil, mas em boa parte do mundo.

 No Brasil, poder-se-ia resolver facilmente o problema da miséria, não fossem os gigantescos assaltos ao erário, de modo indireto ou não, causado pela predadora corrupção, em que os esquemas de licitações não funcionam -- ou funcionam ao contrário do objetivo legítimo.  Desse modo, quase todas as obras e serviços são superfaturadas e muitas delas, as maiores, a níveis inacreditáveis. Muitas das transações e acordos são objetos de alta corrupção como também as trocas de favores realizadas com altos danos ao dinheiro público. A sonegação de impostos tem proporções muito maiores do que se pode calcular.

  Se houvesse uma correta distribuição do homem na terra acabaria a fome já que nossas terras são generosamente extensas e férteis, mas, por falta de infra-estrutura no campo, as famílias fogem dali e se aglomeram nas cidades, na maioria das vezes em condições deploráveis, além de desequilibrar os empregos existentes. É mister lembrar que, com a mecanização da agricultura, no final de 1977,  dois milhões os trabalhadores da terra haviam perdido seus empregos. Mas a produção agrícola não diminuiu, ao contrário, por causa da tecnologia da máquina, aumentou consideravelmente. 

 Deus deixou a terra que dá grande variedade de alimentos para todos os homens, mas alguns -- senhores da força -- de alguma forma, se apoderaram das partes dos outros e legaram-nas aos seus sucessores que as mantiveram como particular reserva patrimonial. Assim, sucessivamente, muitos deles, nem seus filhos, nem seus netos utilizarão essas terras excedentes para produzir.  A previsão, para quem se detém para avaliar mais profundamente, é que a situação da pobreza tende a piorar e, em poucas décadas poderá chegar a níveis insuportáveis, e aí estará configurada uma situação parecida com a da França de 1789.    Esperemos que aqui não ocorra o 14 de julho. Somente com uma justa distribuição de renda, pleno emprego e a execução de um abrangente sistema de educação, poderemos debelar a crescente violência, causada exatamente pela péssima distribuição de renda.

 Um líder sindicalista paulista, escreveu, em editorial na “Folha de S. Paulo”, de 17 de maio de 1999, que já existe uma guerra civil no coração do povo muito pobre e esses, só não matam os ricos porque ainda não apareceu um líder que organize tais ações. Exagerou um pouco, mas estudando-se a fundo a questão, pode ter profetizado grandes e graves confrontos que poderão ocorrer no futuro.

 Jesus disse que antes da consumação dos séculos o mundo viverá aflições. Essas aflições dificilmente se darão em consequência de grandes guerras, pois como o mundo todo está se democratizando, os países estão se aliando e poderão até se fundir em poderosíssimas nações e, cada vez mais conscientes dos avassaladores efeitos que os artefatos atômicos podem causar à humanidade, dificilmente essas grandes guerras ocorrerão. Mas, quem se detém a estudar o crescente aumento da violência e os efeitos da economia no final do século 20 e começo do século 21, notará que o dinheiro do mundo tem migrado para o cofre de poucos. Essa migração é resultado do empobrecimento da população como um todo, excluindo-se é claro, a classe privilegiada. Por isso, se antes eram pobres agora, a cada vez mais acuados pela miséria, já iniciaram diversos tipos de protestos.

 Os movimentos sociais de protestos dos irmãos menos favorecidos, dos favelados, dos excluídos, dos esfomeados dos desdentados que começaram tímidos, tornam-se cada vez mais agressivos e proliferam a níveis alarmantes, tanto no campo quanto na cidade.  Além desses, ainda há outros claros sinais de tribulações. Não serão todos esses problemas indícios de futuras tribulações que na Bíblia estão profetizadas como o início da consumação dos séculos?  Jesus profetiza que esses sinais não significam o fim, mas, sim, um aviso de que o fim está próximo.

 “Se os prejudicardes (aos pobres), eles clamarão por mim e eu os ouvirei,  e  minha cólera se inflamará...”.       A ira do Senhor,  no Livro do Êxodo,   22.22.

 “Não escolheu Deus os que para o mundo são pobres, para serem ricos na fé e Herdeiros do Reino que o Senhor prometeu aos que ama?”.   Tiago, 2.5.

 “Por que vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente credes nele...”.  Filipenses, 1.29.

 Waldecy Antonio Simões.    walasi@uol.com.br

 Livre para publicações, desde que não se modifique o conteúdo. A seguir, meus blogs:
















http://ainfalibilidadedospapasewabsurda.blogspot.com.br/





























                                                          


























































 Waldecy Antonio Simões. walasi@uol.com.br

Todos os meus textos são livres para publicações, desde que os textos não sejam alterados

Eu sou a voz que clama na Internet.

 “Então, no Reino do Pai, os justos resplandecerão como o Sol”.  Promessa de Jesus, em Mateus, 13.43


Comentários